Os ilusórios ribeiros
As expectativas frustradas
“Meus irmãos houveram-se aleivosamente, como a torrente dos ribeiros que passam, os quais se turvam com o gelo, neles se esconde a neve; no tempo do calor vão minguando; quando o calor vem, desaparecem.” Jó 6;15 a 17
Eloquente figura! Ribeiros sazonais, frutos de degelo, ou, ilusórios ribeiros.
Pessoas que encenam uma postura conveniente na calmaria, e se mostram inúteis, nas tempestades.
Conseguem incutir em nossas almas alguma expectativa quanto ao seu valor. Todavia, oportunamente, nossas esperanças são frustradas.
Jeremias usou essa figura: “Por que é perpétua minha dor, incurável a minha ferida, que se recusa a ser curada? Serás Tu para mim como ribeiro ilusório de águas inconstantes?” Jr 15;18
Ele sabia que Deus não é assim. Era sua queixa, no auge da dor. Certos “sismos” são permitidos, por Aquele que nos quer ver inabaláveis.
“Aqueles que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não pode ser abalado…” Sal 125;1
O Amor Divino não é sazonal, é Fonte Eterna. “… a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte que jorre para a vida eterna.” Jo 4;14
Compartilhe este conteúdo:
Publicar comentário