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Contrariado

Contrariado

Assim descaminha a humanidade

Esse hábito de ter uma alma que sai, 

da sua bainha sem um grito de alerta; 

Malgrado, mais fácil, aonde Maria vai, 

aos suaves cantos de ninar, desperta; 

óbvio, não me chamem, para aplaudir, 

não façam meu leito no lugar comum; 

pois, essa mania contumaz, de refletir, 

não aumenta, nem sequer, faz mais um; 

deixem para esse fogo, só minha lenha, 

atritem as pedras, façam suas faíscas; 

permitam que um próprio prisma tenha, 

apto pra ver anzóis por detrás das iscas; 

o mundo é muito ácido em suas dobras, 

fazendo insipiente ao feiticeiro do Congo; 

somos convidados, a um baile de cobras, 

caso formos, usemos botas de cano longo 

então, não ofertem, bugigangas que usam, 

como se, sacro verniz divinizasse o capeta; 

se, as veredas opostas forçadas se cruzam, 

uma se importa com a verdade na sarjeta… 

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